As gravações de Podia Acabar o Mundo já chegaram ao fim. A novela que a SP produziu para a SIC termina no 1 76.° episódio e as cenas finais deram muito trabalho aos actores. A penúltima, talvez a mais importante do derradeiro episódio é a morte de Eduardo.
A cena - gravada no pátio da Quinta dos Plátanos, perto de Alenquer, local onde decorreram todas as cenas exteriores do cenário da Quinta do Paço - demorou três horas a gravar e nela intervêm Virgílio Castelo, Diogo Morgado Nesta fase da história, e como seria previsível, Eduardo (Virgílio Castelo) encontra-se fugido da justiça, tendo escapado mais uma vez para Espanha, facto que deita por terra o seu propósito de usurpar todos os bens da família Álvares e os da ex-mulher. Mas o vilão nunca perde de vista o seu objectivo principal, ou seja, vingar-se de Rodrigo e Vera.
gado, Cláudia Vieira, Joana Seixas, Lurdes Norberto e Afonso Lopes.
A coragem de LauraPara consumar a vingança, o advogado regressa a Portugal, mas não desconfia que Laura, a mãe, controla todos os seus passos desde que ele entra no país.
Na Quinta do Paço reina a alegria, pois comemora-se mais um aniversário do pequeno João, que recebe como prenda dos pais um cavalo, O menino sai de casa para ir ver o animal. Rodrigo e Vera, abraçados, vêm logo atrás.
Ao sair do pátio da casa, João é agarrado por Eduardo, que surge de repente e lhe aponta uma pistola à cabeça.
Os pais do rapaz, completamente surpreendidos, ficam em pânico. O advogado, cheio de ódio questiona Vera sobre quem deverá matar primeiro, se o pai ou o filho. Rodrigo abre os braços e pede-lhe que liberte o filho e que o mate a ele.
Eduardo delira com a situação e chama-lhe herói mas não liberta o menino. Subitamente surge Vitória, com uma arma na mão e ordenando ao vilão que deixe a criança. Este acaba por fazê-lo e aponta para Rodrigo. Vitória diz-lhe que não tem coragem para disparar contra Eduardo. Nesse mesmo instante ouve-se a voz de Laura:
“Mas tenho eu”.
A mãe de Eduardo entra em cena, igualmente de arma na mão que mantém apontada ao filho. Eduardo, completamente apanhado de surpresa, pergunta à mãe como é que ela sabia que ele ali estava e diz-lhe ainda para largar a arma, pois além de nunca se ter dado muito bem com elas, não seria capaz de disparar sobre o filho. Mal o diz, Eduardo é atingido com um tiro disparado por Laura. Vacilando, ele diz: “Já venci a morte uma vez. Já venci Deus.
Posso vencer novamente.” Eduardo vai para pegar na arma, que entretanto lhe caíra das mãos e Laura não hesita, disparando novamente e acertando-lhe no coração. Eduardo, estendido no chão e a esvair-se em sangue, antes do último suspiro, diz: “Obrigado mãe.” A família Álvares pode finalmente ficar em paz.
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